América Invertida de Joaquín Torres García (1943)
América Invertida de Joaquín Torres Garcia
Em um momento de preocupação com as notícias sobre a saúde do Comandante Chávez, tenho acompanhado atento a alguns dos passos dados pela direita em nosso país. 
Não falo somente da direita partidária não. Esta, coitadinha, está “perdida” e “mal paga”. Sozinha, não faz mal a uma mosca.
Refiro-me à direita que está incrustada na imprensa, na justiça, nas instituições, e por aí vai.
Esta direita é a mesma direita do Paraguai, da Venezuela, de Honduras.
Sempre foi e continua golpista. Só espera oportunidades. É um erro achar que ela está morta.
E particularmente agora tenho tentado entender um dos setores que compõe esta direita. É uma espécie de extrema-direita brasileira. Organiza-se no Instituto Millenium e possui alguns ramos na sociedade. Não tem lá muita força, é meio caricata, mas sua disposição serve de alerta.
Reinaldo Azevedo, colunista da Veja, é uma das lideranças do Millenium. O mesmo que chamou o Oscar Niemeyer de idiota.
Nestas horas, fica ainda mais claro para mim o erro de alguns setores da esquerda que preferem se debater com outros setores da própria esquerda. E assim esquecem (esquecem?) do que é central, de quem realmente são nossos inimigos. Um erro na análise leva, necessariamente, a um erro na ação. É preciso ter muita clareza sobre quem são estes inimigos nossos para que não desperdicemos energias na luta de classes.
Sugiro os dois links abaixo como introdução para entendermos com quem estamos lidando:
O primeiro é um texto do Alex Solnik, “Vanguarda Popular: a direita sai do armário“. Um pequeno dossiê que traz alguns detalhes de quem comanda e o que quer o Instituto Millenium.
O outro chama-se “Saudade de 1964” e traz mais detalhes do Instituto e o que quer esta direita.
Tão importante quanto nos conhecermos é conhecer bem o outro lado. Acertar na análise é fundamental.

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2 comentários

  1. É verdade que a centro-direita estará sempre promovendo atividades que "neutralizem" todos os que se opoem às suas atividades e aos seus interesses em geral. Mas, esse é o papel das classes dominantes na sociedade de merczado e de consumo, em que estamos inseridos. A nós da esquerda revolucionária nos resta cumprir o nosso papel transformador, entendendo que a nossa luta é contra o sistema capitalsita como todo, país por país.
    Ora, não existe a menor possibilidade de se "reformar" o capitalismo em qualquer parte do mundo em que vivemos.

  2. Quanta bobagem. Usa os dois neurônios e leia os textos do dito instituto. E depois tenha aulas de ciência política porque pelo visto não sabes o que é extrema direita.

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