Não podemos aceitar o recuo na proposta de Constituinte Exclusiva do Sistema Político

Concordamos com a “convocação de um plebiscito popular que autorize a convocação de uma Constituinte Específica para fazer a reforma política” anunciado pela presidenta Dilma Rousseff segunda-feira (24) no Palácio do Planalto em Brasília (DF).

Não podemos aceitar o recuo na proposta de Constituinte Específica, pois essa é uma oportunidade fundamental para assegurar um sistema político que não esteja controlado pelo grande capital, pelas multinacionais, meios de comunicação e pelo agronegócio.

A extrema direita e setores da burguesia, em especial parlamentares e grande mídia, saíram prontamente argumentando a inviabilidade Jurídica e marcando posição contra essa proposta.

A mesma grande mídia que até o momento busca explorar as mobilizações do povo em função do descontentamento político, agora não pode admitir a proposta apresentada de constituinte específica para fazer uma reforma política por ferir privilégios da burguesia e abrir espaço para as verdadeiras mudanças clamadas nas ruas do país.

Nesse momento devemos ter clareza que não podemos colocar a forma jurídica como obstáculo para essa decisão política que de fato abre espaço para as verdadeiras mudanças estruturais que atendem as necessidades do povo brasileiro.

O Plebiscito Popular deve determinar a forma e conteúdo do processo da Assembléia Constituinte, por ser ele a ferramenta capaz de garantir a efetiva participação das vozes que hoje estão na rua e que abriram esse caminho de mudanças no Brasil.

Ás ruas para defender o Plebiscito e a Convocação da Assembléia Constituinte Específica do Sistema Político.

Pátria Livre. Venceremos!

Direção Nacional da Consulta Popular

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