E na capa não é um cu

ATUALIZAÇÃO em 16/11/13:
Volto a esta postagem quase sete anos depois (!!!) para atualizá-la. E ao que parece, a polêmica parece que nunca terá uma versão definitiva.

Segue link para texto de um publicitário que relata, segundo sua versão, como foi o processo:
http://chicoandrade.wordpress.com/2012/09/01/a-verdadeira-e-unica-historia-do-disco-do-tom-ze/

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Postagem original:
Lendo por aqui que o Tom Zé estará no nosso carnaval (isso mesmo!!!) lembrei de uma conversa que tive esta semana na casa de minha amiga Maria Aléssio.
Era sobre a capa do disco “Todos os Olhos” de Tom Zé. Uns dizendo que era uma boca, outros dizendo que era um olho mesmo e houve até mesmo os que afirmaram que se tratava de um cu (estes eram os mais enfáticos, diga-se).

Dando uma pesquisada pela internet, achei uma reportagem da Carta Capital que conta a verdadeira história desta tão falada capa.

A verdade é que não é um cu. Abaixo um trecho da reportagem:

NÃO É O QUE PARECE

por Phydia de Athayde
A crônica de como se fez uma das capas de disco mais premiadas da história da MPB: Todos os Olhos, de Tom
Procura-se um motel. Na São Paulo de 1972 isso não é lá tão fácil de encontrar. O jeito é pegar a rodovia Raposo Tavares e afastar-se alguns quilômetros da cidade para estacionar o Fuscão 1500 bordô ao lado de caminhões que descansam sob a placa “Retiro Rodoviário”. O rapaz tem 22 anos, é cabeludo, usa faixa na cabeça e calça boca-de-sino. A moça tem vinte e poucos, é bonita, loira de cabelos compridos, tem os olhos claros, pinta de hippie e, assim como ele, é fã da Tropicália. Acessórios trazidos: uma máquina fotográfica alemã Praktika sem flash, quatro filmes Kodacolor ASA 100, dois abajures com lâmpadas de 100 W, fortíssimas, e uma caixa de… Bolinhas de gude?
Clique aqui para ler a reportagem completa.

A Polêmica Capa

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